Os fatos(sentimentos) que aparecem com mais frequência são:
- Solidão por ter uma doença pouco conhecida.
- Medo dessa doença que ninguém do seu convívio social conhece.
- Surpresa de como uma gravidez pode "se tornar" uma "doença tão complicada".
- Medo e dúvida sobre uma nova gravidez no futuro.
- Medo de perder o companheiro, quando percebem o afastamento dele devido ao medo de contágio ou medo de machucá-las.
- Desejo de retirar o útero com medo de o tumor se repetir.
- Medo de morrer.
- Nas pacientes que precisaram de Quimioterapia, medo do sofrimento físico e da parte ligada à vaidade feminina (queda de cabelos, aftas na boca, lesões na pele, etc.).
- Observou-se também que a família às vezes tem dificuldade em tomar conhecimento da gravidade do caso, ou então parentes se aproximam curiosos, porque têm dúvidas sobre a doença e gostariam de ter informações.
Preciso dizer, que eu enfrentei muitos desses sentimentos... e que fazendo parte de um Grupo de Apoio de Mulheres com Mola, oferecido pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, esses sentimentos eram comuns entre nós. O único medo que eu posso dizer que eu não tive, foi o medo de perder o companheiro, pois meu marido foi meu suporte, meu porto seguro, foi neste período que ele me deu sua maior prova de amor.
Mas sei que muitas temiam perder o companheiro, e vale lembrar que não se trata de nada "contagioso" o casal pode e deve continuar a manter relações sexuais, lembrando claro que neste período não pode engravidar!
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